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domingo, 8 de setembro de 2013

Anabe Lopes

Quando o dia amanheceu,
A alegria, que já fazia ronda,
Não se fez de rogada...
Riu-se ruidosa ao meu lado
E revelou a poesia
Nova de cada nova manhã,
Por mais que se pareça
Com a manhã anterior
E por mais que se assemelhe
à manhã seguinte...
E, nesses momentos mágicos,
Pássaros sempre cantam...
E fomos todos
Tanto cantores quanto ouvintes
E a harmonia entrava
E saia de nossas transparências...
E eternamente, e sempre
até a manhã seguinte,
Houve paz
E éramos feitos de terra...
Roxa, pura e fértil...
Bastou comungarem-se
Chuva e sol da manhã
Para que vida, florescesse...
Roxa de amor!!!

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